Estou a um passo de abrir a cortina
que descortina o novo perante a retina
errei em crer que minha sina
seria sempre um dia de neblina
Escondendo os raios de sol... a beleza do arrebol
Mais ainda;
errei em crer que o silêncio é eterno
Mas meus ouvidos não resistiram
ao canto do rouxinol
do bem-te-vi
do colibri
da sabiá...
Sei lá, me pus a cantar
minha tristeza existe
mas agora é menos triste
existe alguma razão para acreditar
no azul do céu
no verde das matas
na força das águas
em Deus...
Eu sigo...
sem saber direito o que busco
só sei que o lusco-fusco
esta prestes a acontecer.
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