sábado, 26 de novembro de 2011
Quintais...
Lembro de quando essas belas vinhas
definiam o vivo e doce sabor de estações,
lembro de quando lhes demos canções
nas colheitas de nossas vidas sozinhas
Do nascente ao poente, éramos aparições,
das noites de luar e fogueiras, sextas-feiras,
dos frutos, do nosso amor, brincadeiras
e do cansaço do labor, frustrações.
Hoje, aquilo que parece obsoleto e triste,
há de mapear nossas verdades e insiste
em ser força impulsiva anti-degenerativa,
pois do vinho para o corpo há o extrato
e para o paladar apurado o tinto exato
a maturar nosso amor numa história viva.
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