quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Profano

Farei a Deus uma prece 
Para que consiga esquecer-te 
E pedirei perdão por este sacrilégio 
Por usar seu sagrado nome 
Em um poema de amor profano 

Pedirei a Ele perdão 
Mas em meu coração eu amo 
Minha consciência me culpa
Ma esse amor eleva-me
Pro alto céu da loucura

Se disser que não amo, estarei mentindo
Então peco duplamente
Por amar e por mentir que não amo
Mas em meu coração não há engano
Há apenas amor, dúbio e profano